… água, terra, fogo e ar.
Mamãe e eu – Junho de 1979
Pra mim não tem nenhuma música mais mãe nesse mundo do que Clareana da Joyce. Eu já postei lá no Silêncio e Som certa feita. Segue a letra:
Um coração
De mel de melão
De sim e de não
É feito um bichinho
No sol de manhã
Novelo de lã
No ventre da mãe
Bate um coração
De clara, ana
E quem mais chegar
Água, terra, fogo e ar
E hoje, que é Dia das Mães e eu não poderia deixar de postar a letra de Clareana aqui, e nem poderia deixar fazer um post especial para uma das pessoas mais importantes (isso se não for a mais importante…) da minha vida: minha mãe.
Nunca na vida vou conseguir expressar em palavras ou gestos ou qualquer outro tipo de coisa, o quanto ela é importante, fundamental, necessária pra mim e o quão desnorteada eu ficaria se ela não fizesse parte de tudo, tudo mesmo que acontece na minha vida…
Mamãe e eu – Julho de 1979
Absolutamente NADA do que sou, do que fui, do que serei, assim seria se minha mãe não tivesse feito parte disso, se não tivesse sido a mãe leoa que sempre foi, que não se importava em trabalhar 16 horas por dia para poder nos dar a melhor educação, excelentes cursos de língua, as melhores academias de dança pra mim, os brinquedos mais desejados e por aí vai. E vejo que mesmo depois que eu e meu irmão nos tornamos adultos, ainda assim, ela não sossegou e não deixou de estar ao nosso lado, sempre tentando colaborar de toda maneira que pode para a realização dos nossos sonhos. Essa é ela: mãe em tempo integral. Mãe no sentido mais pleno da palavra. Uma pessoa que se mostrou excelente na tarefa de educar, que vestiu pra si e disso fez sua profissão de professora e pedagoga que é e sempre esteve disposta a nos estender mais uma vertente de aprendizado.
Mamãe e eu – Junho de 1982
Dizer que ela é a melhor mãe do mundo é clichê e não soa verdadeiro. E nem posso afirmar isso, porque afinal, ela é a única mãe que tive. E mesmo observando tantas outras relações de mães e filhos – de primos, amigos etc. – nunca dá pra ter uma visão real não estando inserida no relacionamento, e ainda mais quando temos uma mãe que está disposta a nos peitar, porque sabe que aquilo é o melhor pra gente. Aí ver a mãe permissiva da amiga nos fazia acreditar que a mãe da amiga era melhor e mais legal – mas será?!
Tato, Mãe e eu – Novembro de 2003
Hoje, do alto de meus 31 anos vejo sim que minha mãe cometeu seus erros, sem dúvida, como todos cometemos. Inclusive já conversei com ela a respeito de alguns que acabaram marcando minha vida. Mas sei, seguramente, que ela foi a melhor mãe que conseguiu ser e isso é maravilhoso, porque se empenhou para o ser e foi brilhante no papel para o qual tanto se dedicou… E é por isso que sou imensamente agradecida e que o meu amor por ela só sabe crescer. Mãe obrigada por tudo e, principalmente, obrigada por ser a minha mãe. <3
adorei
Lindo, querida.
Obrigada por compartilhar conosco de sua bela história de vida.
Me ajudou a ser uma pessoa melhor.